quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Ok.

Ok.

Estava  atentar encontrar uma música que te queria enviar, mas não consigo.
Acho que ouves música de uma forma diferente de como eu ouço música (ouves/compreendes/percepcionas).
De qualquer modo, acho que consigo perceber. Consigo ouvir a mesma música de duas (?) formas distintas. E curiosamente a música soa bem diferente. Não consigo explicar mas gostava de fazer uma ressonância funcional ouvindo a mesma música de formas distintas e investigar se existem diferenças a nível do funcionamento cerebral. 

Estas a rir? A sorrir talvez? 

Não tem piada!! :)
Estive recentemente a ver um documentário sobre línguas estranhas faladas por crentes em religiões. Científicamente parece que eles conseguem "desligar" a parte do córtex que é treinada desde a infância para fazer com que não balbuciemos (e que faz com que a nossa fala seja coerente e padronizada), e  conseguem assim falar fluentemente uma "língua" sem qualquer padrão. 
Porque não poderá passar-se o mesmo com a forma como percepcionamos a música? :)

É uma daquelas coisas em que de vez em quando dou por mim a pensar.´

Estou mesmo mal naquele trabalho :p
Por falar em trabalho, tenho tido muito, e hoje... bem, hoje, saltou-me a mola e em resposta a uma insinuação do tipo " sabes ler?" respondi "deves estar a gozar com a minha cara". O contexto foi, eu perguntei algo, ela respondeu que sim, levou um raspanete porque eu fiz aquilo que lhe perguntei (e enquanto levava o dito raspanete ainda contra-argumentou), mas depois veio, cheia de fel,
ter comigo, dizer-me para abrir um documento geral e perguntar:" O que é que está aí escrito?". Duas vezes. 
Tenho de trabalhar nisto. Porque hoje, não tenho presença de espírito para parar, respirar e cagar de alto nesse tipo de situações, saindo airosamente e sentindo-me interiormente superior.  Não: Salta-me a tampa à marmita, vou aos arames, passo-me dos carretos, espalho-me (e quando eu me espalho... ninguém me junta!) salta-me a mola e sobe-me a tensão a ponto de entrar em sério risco de AVC. 
Acho que ainda me meto noutro curso: desenvolvimento pessoal e comunicação não-violenta.

(Claro que sei o que posso, o que não posso e quando posso e não posso. Mas apesar disso hoje estiquei-me um bocadinho).


Isto parece um diário. À falta de música lavei aqui a minha alma.  Bem podias lavar a tua também (se bem que não sei bem se tens disso ).

Preciso de psicoterapia. Nota-se muito?  


Beijinho. Dá notícias, senão desassossegas-me (ou se calhar é ao contrário e desassossegas-me quando me dás notícias).

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

O resultado de um café 2 anos (?) depois da última vez que te vi.

Bolas, como é fácil deixar-me pelo beicinho. Disseste-me que estava tão bonita e aquilo ecoa na minha cabeça desde aí. Que maravilha! Há já bastante tempo que mo não diziam da forma como o disseste.

Obrigado.
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A minha mente e a minha parte emocional não funcionam como a tua. Entende que a culpa é algo capaz de me perseguir vorazmente. Tenho medo disso. De mim.

Apesar de isso ter mudado, continuo a ter uma atracção por ti que me desconcerta (desde sempre, aliás).
Acho que também andei à procura em ti de algo que me fizesse gostar menos ou que me fizesse sentir menos atraída por ti.
E andei à procura (em ti) de um carinho especial por mim.
 (Encolho-me ao escrever isto, incomoda até).
Não sei se com isso procuro algo que me dê algum conforto na minha mácula. (Provavelmente.)

Pensando nisso, tenho a leve impressão de o ter sentido. Mas tão leve que não sei se existiu. (Existiu? Existe?)

Nunca pensas nisto? Sou só eu? 
Sinto-me um bocadinho perdida, confesso. 


Porque não partilhas mais de ti? :)
Medo? (Não de mim... de ti próprio. De perceberes que és maior do que aquilo que conheces? E de percepcionares coisas que podem agitar aquilo que pensas ser sólido em ti ? Não há desconforto como o de perceber que somos mais do que aquilo que conhecemos. É uma aventura, um desafio e... muitas vezes (falo por mim), um verdadeiro prazer.


Um beijinho psico-chato-filosófico-característico .