terça-feira, 14 de agosto de 2012

My Mess.

Nova crise conjugal. Puxa vida...
E de tal forma que "não venho hoje, nem amanhã. Espero que tenhas saudades." 

Oh crap.

Fiz o que me pediste.
Na primeira zanga, pediste-me que te contasse quando fosse sair com outras pessoas. Cafés ou encontros simples, sem espinhas.
Ontem coloquei-te a possibilidade de um café, com um velho conhecido, num local público e concorrido. Café e conversa. Sem espinhas.
Que fui eu fazer? Asneira, pois claro
Ficaste triste, chateado por me teres pedido que contasse, e quando o faço não conseguires aceitar. Ficaste amuado...
Tu sofres com isto, mas eu também!
Estou apegada, apaixonada. E de cada vez que há um problema é como se fosse um withdraw total.



Tenho um problema grave. As pessoas zangam-se e eu fico a sentir que não gostam e que irão voltar as costas e seguir sozinhas.
Tenho vontade de fugir. Literalmente.
Estou triste, magoada. Sem força imediata mas com uma força interior de pânico a tornar-se selvagem.
Não suporto o impasse.
Não suporto dar-me mais do que é seguro e estar várias vezes na eminência de perder.
Não sei perder, ja to tinha dito?
Remete-me sempre para a saída de cena do meu pai da minha vida.
O inesperado, a traição, no fundo, de quem era tão próximo e tão seguro e de repente é uma pessoa de quem se tem medo.
É isto que acontece sempre... Para mim as pessoas são voláteis. A qualquer momento, por mais "amo-te" e "gosto de ti" que haja, podem sempre reverter e mudar para o oposto (não é igual em todas as relações, depende da solidez e tempo que têm, mas acontece em todas. Sem excepção).
Tenho feito o politicamente correcto, mas acho que isso está  a destruir, não a construir. Pelo menos numa primeira avaliação.



(Escrito há cerca de 5 meses).