terça-feira, 21 de junho de 2011

É triste perceber que estamos de facto bem entregues se estivermos entregues a nós próprios.
Triste, no sentido de tristeza mesmo, de ficar triste com isso.

Fico triste quando me ouço dizer para mim mesma "estás a ver? o melhor mesmo é seres tu a tomar conta de ti. Podes acreditar que outra pessoa pode cuidar de ti, mas tu és a única garantia que tens. És tu. És tu que ficas, sempre. Os outros... vão e vêm ou podem ir e voltar. Por mais seguros que pareçam."

É um peso - que certamente não será pior que a ignorância - sentir que devo assegurar-me que, se contar apenas comigo, fico bem, assim como as pessoas de quem gosto.
É triste, sinto-me triste. Sinto que contar com outros para coisas essenciais não é seguro. Isso entristece-me. E muito.


(É, é a mágoa a falar. Correr o risco também é, em certa medida, viver. Eu sei. Mas não deixa de ser um bocadinho verdade.)

domingo, 19 de junho de 2011

Comparando

Today I pierced my ears the way you pierced my heart...

...It hurted much less.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

É simples...

...hoje dói.