Tenho um homem que pode muito bem ser o homem da minha vida e, ainda assim, tenho um ou outro caso paralelo.
Uma coisa não tem nada a ver com outra. Eu gosto mesmo dele, e não quero deixá-lo. Mas ainda assim olho para o lado.
Porque é que todos me condenam? Não me sinto criminosa, embora me sinta amedrontada e perseguida pelos juízos alheios.
Não consigo perceber porque é que os outros não entendem a minha visão, em que traír é estar com uma pessoa e amar outra.
Afinal o que é traír? E porque é que para mim é diferente daquilo que é para o resto do mundo?
Às vezes gostava de ser igual a toda a gente.
Com os "paralelos", há sempre uma cumplicidade, carinho, intimidade... Mas não sendo apenas e só, cruamente, sexo, também não é amor.
Será que sou uma aberração da moral e bons costumes? Ou será que sou um ser iluminado acima da moral que a sociedade definiu?
Será que sou uma aberração da moral e bons costumes? Ou será que sou um ser iluminado acima da moral que a sociedade definiu?
Não sei. Sei que seria mais tranquila (e sabe-se lá mais o quê) se fosse igual a toda a gente.