domingo, 1 de agosto de 2010

Lamechices e outras coisas que tais (mas tinha que as escrever…)

Acabou apenas quando tive a certeza.

Não quis que sobrasse réstia de dúvida acerca do quão certo era o que estava prestes a fazer.

Desta forma, quando acabei aquela relação já tudo estava acabado, morto. E o luto estava também ele feito.

Foi essa a principal razão pela qual, tão rápida como surpreendentemente, uma nova primavera surgiu, tão pouco tempo após aquele fim.

Confesso que foi estranho, não o esperava tão rapidamente. Acabei para ficar sozinha. Foi inesperado e assustador.

Mas também foi calmo, diferente. Não foi uma coisa abrupta, turbulenta, assolapada, é algo tranquilo. É uma onda de bem-estar que me envolve e conforta.

Acalma-me e não me tira o que sou. Isto é, continuo a ter a minha individualidade ao mesmo tempo que partilho o meu mundo e que aceito o mundo do outro.

Sinto que estamos ao mesmo nível, em vários assuntos. Que nos complementamos. Tenho medos, claro que tenho, mas vou vivendo cada momento calmamente.

 

Acima de tudo, hoje, mais que um namorado, tenho um companheiro.